A igreja celebra em 25 de janeiro a Festa da Conversão de São Paulo. Preparamos um breve relato a respeito deste homem que foi e é considerado o apóstolo dos pagãos.
Paulo nasceu na primeira década do século I, de uma família de judeus observantes. Judeu da família da tribo de Benjamin, sabemos ainda que nasceu em Tarso, na Cilícia, fortemente influenciado pela cultura grega. Por causa dessa origem, ele levava dois nomes: um judeu, Saulo; e outro greco-romano, Paulus ou Paulo que utilizava para assinar as suas cartas. De formação rabínica, antes de converter-se a Jesus, foi perseguidor dos cristãos. Pelo alto nível na linguagem grega empregada nas cartas escritas por ele, descobrimos que, além de ser mestre no ensino da torah no judaísmo, Paulo foi educado em escolas gregas e tinha grande conhecimento das ideias dos mestres gregos. Enquanto se achava a caminho de Damasco com autorização para prender cristãos, teve um encontro com o Ressuscitado, mudou radicalmente e como missionário foi aos pagãos propagar a mensagem de Cristo. Queda, cegueira, aborto e laço! Estas imagens são bem eloquentes. Deixam transparecer algo que Paulo viveu. Sugerem a ruptura que houve. Revelam o fracasso do sistema em que ele vivia. Apareceu o nada de Paulo de onde vai nascer o tudo de Deus. “Sem mim nada podeis fazer” (Jô 15,5). “Tudo posso naquele que me conforta” (Fl 4,13). As fontes para se escrever uma história das atividades de Paulo são suas próprias cartas. Aí temos uma notícia de suas origens, de sua vida no mundo judaico e de sua conversão ao Cristianismo.
Sua vida de missionário o fez circular de cidade em cidade no mundo greco-romano, um líder carismático que sobrevive de seu próprio trabalho como artesão. Paulo fez 4 viagens:
1ª---46-48 dC
2ª---49-50 dC
3ª---53-56 dC
4ª---57-64 dC
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