Este é um espaço criado para formação e reflexão, ou seja, um espaço Pastoral.
Que será elaborado com zelo, cuidado e carinho.
Para começarmos vamos falar de:
BREVE BIOGRAFIA DE FREI GALVÃO
O GRANDE PRESENTE
BREVE BIOGRAFIA DE FREI GALVÃO
Frei
Antonio de Sant’Anna Galvão, homem de Deus, homem do povo o primeiro brasileiro
nato a merecer a honra dos altares. Frei Galvão nasceu na cidade de
Guaratinguetá, São Paulo, no ano de 1739. Seus pais eram Antonio Galvão de
França, português natural de Faro, no Algarve, e Isabel Leite de Barros,
natural de Pindamonhangaba. Ordenou-se sacerdote aos 11 de julho de 1762, em
1774 fundou o Recolhimento de Nossa
Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada
Conceição da Luz das Irmãs Concepcionistas. As 10h00min do dia 23 de dezembro
de 1822, no Mosteiro da Luz em São Paulo, havendo recebido todos os
Sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de
idade. Foi sepultado na Capela-mor da Igreja do Mosteiro, sobre a lápide
sepulcral de Frei Galvão está escrito para eterna memória “Aqui jaz Frei Antonio de
Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua
alma sempre em tuas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro
do ano de 1822”. Sob o olhar
de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa
o corpo do escravo de Maria e do sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois
da morte, a residir na casa de sua Senhora, ao lado de seu Senhor Sacramentado.
No dia 25 de outubro de 1998 foi beatificado em Roma pelo Papa João Paulo II (graça atribuída a cura de Hepatite A de
Daniela Cristina da Silva quando tinha 4 anos de vida) e canonizado em 11
de maio de 2007, pelo Papa Bento XVI, (graça
atribuída a Sandra Grossi de Almeida
pelo nascimento de seu filho Enzo de Almeida Gallafassi, depois de ter perdido
três filhos por aborto natural) em uma celebração histórica, para a Igreja
do Brasil. A celebração de canonização se deu no Campo de Marte em São Paulo
capital, em campo aberto, para cerca de 2 milhões de fiéis. Frei Galvão é o
patrono dos construtores. Dia da festa 25 de outubro. Nossa comunidade celebra
a Santa Missa em seu louvor no mês de maio em comemoração à sua canonização.
O GRANDE PRESENTE
O ano está passando depressa e, novamente, estamos envoltos em uma atmosfera de festa, cores, confraternizações, reuniões com familiares, com amigos, etc. A magia do Natal contagia a todos. Os mais céticos não são poupados de estarem imersos em uma nova euforia que toma conta das pessoas em torno dos presentes. Simples ou sofisticados querem ser uma demonstração de afeto, carinho e tantas outras coisas que somente o coração dá sentido.
Presentes podem ser dados em qualquer época. O fim do ano torna-se uma oportunidade singular de reconhecer que a vida é um presente que se tem. Deus nos deu um grande presente: Jesus Cristo. Se este grande presente estiver ao lado das inciativas que nos inspiram a presentear, percebe-se assim um despertar para sermos também presentes uns aos outros. Aquele que dá, recebe; ao receber, partilha.
A mensagem e a prática do Menino de Belém são um convite a presentear o que de bom existe em cada um de nós. Habitando uma cultura, um período da história humana, o Filho de Deus é a manifestação do desejo do Criador fazer valer a mensagem de paz, partilha, justiça e solidariedade. Na gratuidade de Deus que nos envia Seu Filho, existem hoje sentimentos gratuitos? Como falar de gratuidade quando se colocam à venda pessoas, órgãos humanos... a virgindade? Tudo vale pela lei do mercado?
O nascimento de Jesus quer provocar reflexão. Sentimentos não podem ser esquecidos ou comercializados. Deus, pelo mistério da Encarnação (Natal), acredita que o ser humano criado à sua imagem e semelhança pode sempre recuperar a sua dignidade realçando suas virtudes – sempre maiores que o pecado – para um novo tempo.
Na doce lembrança do Natal e na preparação para o ano que se anuncia, o esforço de cada um em oferecer de seu tempo, de seus dons e daquilo que adquiriu para fazer frutificar em bem comum. Do pouco de muitos, chega-se ao suficiente para todos: eis o grande presente a ser descoberto e aproveitado. A luz da Natividade do Senhor ilumine o mundo, vença os conflitos e estimule a somar esforços para a ética e respeito para com as diferenças a partir de pequenos gestos. Desde já, Feliz Natal e Feliz 2013!
e-mail: santanasousas@yahoo.com.br
LITURGIA – ELA EDUCA A COMUNIDADE E NOS ENVIA EM MISSÃO.
Para entendermos a fundo a celebração da Eucaristia, é necessário entender o sentido da comunidade que se reúne para celebrar. “Uma comunidade não é uma multidão. A assembleia dominical difere (ou pelo menos deveria diferir) de um grupo de pessoas que assistem a um evento esportivo ou a um filme, onde todos fazem a mesma coisa no mesmo momento, agindo, porém, como indivíduos isolados...desatentos em relação aos demais. A comunidade cristã não deve ser uma massa amorfa de expectadores, que observam passivamente o que acontece sobre o altar.” (Bernier)
Para fazer este trânsito da multidão para a comunidade existem os Ritos Iniciais.
RITOS INICIAIS
Rezamos, formamos Assembleia consciente, ativa e frutuosamente participante, somos convidados a comer o Pão da Palavra e o Pão da Eucaristia.
No Missal atual, os ritos iniciais constam de procissão de entrada (entrar num lugar de celebração é ao mesmo tempo entrar na casa comum – a minha, a nossa casa – e entrar na casa de outro – a casa de Deus. Entra-se na própria casa com a maior naturalidade. Entra-se na casa do outro, por mais intimo que seja, com o maior respeito. Não se invade, se espera o convite, se responde ao convite), sinal-da-cruz, saudação inicial, ato penitencial, glória e oração “coleta”.
SINAL DA CRUZ
Marcamos nossa identidade cristã, que é uma identidade trinitária.
SAUDAÇÃO INICIAL
O presidente da celebração nos deseja, com as palavras Do apóstolo Paulo, aquilo que nosso coração deseja sem saber nomear: “ A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco” (2Cor 13,13)
ATO PENITENCIAL
É momento de trazer para o altar os pontos altos e baixos de nossa vida. No Ato penitencial, a atenção deve se concentrar mais na misericórdia divina do que nos pecados humanos. Diante de Deus, somos sempre miséria e Deus é sempre misericórdia. É Deus que nos reconcilia consigo, não somos nós que nos reconciliamos com ele. Não nos convertemos para sermos amados por Deus, mas somos amados por Deus para nos convertermos. O Ato-penitencial, no contexto da celebração da Eucaristia , tem uma finalidade precisa”...para celebrarmos dignamente os santos mistérios”. Neste sentido, também a absolvição, que é real, verdadeira e eficaz, não está no mesmo nível nem equivale à absolvição própria do Sacramento da Penitência.
GLÓRIA
Sempre deve ser cantado, é explosão de alegria, louvor e ação de graças a Deus Pai, por Jesus Cristo no Santo Espírito.
ORAÇÃO COLETA
Neste momento todos se conservam em silêncio com o presidente da celebração por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o presidente diz a oração que se costuma chamar “coleta” (oração do dia). Ela exprime a índole da celebração e dirige, pelas palavras do celebrante, uma súplica a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo. O povo, unindo-se à súplica do sacerdote dando-lhe o seu assentimento, faz sua a oração pela aclamação AMÉM.
LITURGIA DA PALAVRA
Jesus está realmente presente na assembleia reunida, na pessoa do presidente da celebração, na sua Palavra.
A Palavra alimenta a Aliança com Deus.
A 1ª leitura trata da experiência do povo, o Salmo é um diálogo Deus fala e nós respondemos deve sempre ser cantado, a 2ª leitura experiência de comunidade e o Evangelho é a Palavra de Cristo, o que vem antes dele é preparação o que vem depois é decorrência. Na Liturgia da Palavra os tesouros da Bíblia abrem-se para os fiéis.
HOMILIA
Nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo. Deve ser uma conversa familiar (ao pé do ouvido, com carinho), porém convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura, levando em conta tanto o mistério celebrado, como as necessidades particulares dos ouvintes.
PROFISSÃO DE FÉ
Dizemos sim à Palavra de Deus. Este é o objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia, bem como recordar a regra da fé antes de iniciar a celebração da Eucaristia.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
O povo exerce sua função sacerdotal e suplica por todos os homens.
LITURGIA EUCARÍSTICA
Em primeiro lugar prepara-se a Mesa do Senhor, que é o centro de toda liturgia eucarística. A procissão das oferendas é a apresentação da vida do povo a Deus, a oferta em dinheiro é a simplificação de não trazer sacolas (roupas, frutos da terra, alimentos etc...) é fruto do trabalho, que representa parte da vida do fiel, não é dar esmola ou o que sobra é dar um pedaço da vida, e do vinho e do pão que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo.
Inicia-se a Oração eucarística, centro e ápice de toda a celebração, prece de ação de graças e santificação. Exige a Oração eucarística que todos a escutem com reverência e em silêncio, dela participando pelas aclamações previstas no próprio rito.
RITOS DA COMUNHÃO
Sendo a celebração eucarística a ceia pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis. A Oração do Senhor pede-se a purificação dos pecados, o pão de cada dia que para os cristãos lembra o pão eucarístico. No rito da paz os fiéis imploram a paz e a unidade para a Igreja e toda a família humana e mutuamente exprimem a caridade.
Enquanto o sacerdote e os fiéis recebem o Sacramento, entoa-se o canto da comunhão que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão receber o Corpo e sangue de Cristo. Na oração após a comunhão, o presidente da celebração implora os frutos do mistério celebrado, e o povo, pela aclamação AMÉM, faz sua oração.
RITO DE ENCERRAMENTO
Este rito consta: da saudação e bênção do sacerdote e da própria despedida, em que se despede a assembléia, a fim de que todos voltem às suas atividades louvando e bendizendo o Senhor com suas boas obras.
“Que a participação traga frutos”
Quatro elementos fundamentais de um espaço litúrgico
Deus se comunica com a gente através de sinais sensíveis. Ora, é na celebração da divina Liturgia que temos um dos lugares mais excelentes em que Deus, no Cristo e pelo Espírito Santo, comunica ao seu povo o dom de sua presença salvadora. Por isso, a Liturgia é feita de sinais sensíveis. Toda ela, em todos os seus detalhes, tem (e deve ter!) sua indispensável dimensão simbólico-sacramental. A começar pelo lugar físico em que acontece a celebração litúrgica.
Quatro, são os elementos fundamentais que não devem faltar na organização do espaço litúrgico, pelos quais nos é dado perceber a presença amorosa de Deus na celebração da divina Liturgia.
O altar
O centro de nossa fé cristã é o sacrifício de Cristo, sua total entrega por nós confirmada pela Ressurreição e o dom do Espírito. Ora, esta entrega se faz hoje presente precisamente sobre o altar de nossas igrejas, toda vez que celebramos o memorial da Páscoa, na santa Missa! E mais, como explicita a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR): Ele “é também a mesa do Senhor na qual o povo de Deus é convidado a participar por meio da Missa; é ainda o centro da ação de graças que se realiza pela Eucaristia” (n. 296).
Assim sendo, o ponto de convergência e atenção, dentro do espaço celebrativo, tem que ser necessariamente o altar. E nada tem o direito de “roubar-lhe a cena”. Pois ele re-presenta (traz-nos presente à memória) o que é mais sagrado para nós: Cristo em sua entrega total por nós, ontem, hoje e sempre.
A mesa da Palavra
Antes de celebrarmos o memorial do Sacrifício redentor de Cristo, Deus nos fala e nos comunica o seu amor quando são feitas as leituras, inclusive quando se canta o Salmo responsorial. Como explicitamente diz a Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II: Cristo está presente “pela sua palavra, pois é Ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na igreja” (SC 7).
Assim sendo, “a dignidade da palavra de Deus requer na igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no momento da liturgia da Palavra” (IGMR, n. 309). Trata-se da mesa da Palavra, ou ambão. Espaço litúrgico de fundamental importância simbólico-sacramental, pois evoca a presença viva do Senhor falando para o seu povo.
O espaço da assembléia
Outro elemento fundamental de um espaço litúrgico: O lugar da assembléia. Por que? É que a assembléia litúrgica não é uma simples congregação de pessoas, como qualquer outra. Uma vez constituída, mais que um mero ajuntamento de pessoas, ela é uma comunhão de cristãos e cristãs, dispostos a ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia. É o próprio corpo de Cristo, cujos membros somos cada um de nós. E isto significa que, como tal, deve tratar-se de uma assembléia altamente participativa (cf. SC 14).
Assim sendo, também o espaço da assembléia deve aparecer como um espaço do Cristo enquanto corpo feito de muitos membros. E que todos os fiéis reunidos possam senti-lo como tal, tanto pela disposição arquitetônica geral do espaço, como pela disposição dos bancos ou cadeiras, em que todos os membros da assembléia possam sentir-se realmente como corpo bem unido, na escuta atenta da Palavra e na participação digna da Liturgia eucarística.
A cadeira da presidência
Na verdade, quem preside a Liturgia é o Cristo, na pessoa do presidente da assembléia litúrgica. O sacerdote que preside a Eucaristia é o sinal sacramental da presença invisível deste Cristo. Ao presidir a celebração, ao elevar a oração a Deus em nome de todos, ao explicar a palavra de Deus à comunidade, o sacerdote atua em nome deste Cristo. Por isso ele preside, ou seja, ele se senta diante de toda a assembléia, como representante do verdadeiro Presidente e Mestre, que é o Senhor Jesus.
Assim sendo, para visualizar o mistério da presidência de Cristo na pessoa do ministro (cf. SC 14), a Igreja recomenda que se coloque em destaque a cadeira de quem preside. Como vemos na IGMR: “A cadeira do sacerdote celebrante deve manifestar a sua função de presidir a assembléia e dirigir a oração” (n. 310). Em outras palavras, como já dissemos, a cadeira presidencial em destaque evoca a presença invisível do Cristo que preside a Liturgia na pessoa do ministro.
SUPERSTIÇÃO...
Macumba, feitiços, mau-olhado pegam?
Superstição é um sentimento “religioso” baseado unicamente na ignorância e no medo, que levam muitos ao conhecimento e cumprimento de falsas crendices. A Parapsicologia tem demonstrado que o feitiço não existe no sentido de que ninguém pode nos influenciar a distância causando-nos dano. Mas todos sabemos que o medo do feitiço, do mau-olhado tem causado muitos danos às pessoas supersticiosas. Se tomarmos conhecimento da má intenção de algum feiticeiro e nela acreditarmos, então em casos raros, algum mal poderá nos atingir. Porém, nunca por causa dos feitiços ou feiticeiros, mas unicamente por acreditar nestas bobagens, ou seja, a pessoa supersticiosa provoca no seu corpo os “efeitos” do feitiço ou do mau-olhado (dores no corpo, sonolência etc.) é o psiquismo agindo sobre o organismo.No caso de crianças vítimas de quebranto, isto só vai existir se o pai ou a mãe acreditarem.QUEBRANTO OU QUEBRANTE é superstição dos adultos que convivem com a criança.As pessoas que não acreditam nestas bobagens, nunca serão atingidas. Uma boa formação religiosa liberta as pessoas do medo, das crendices e das superstições.
“Quem não tem Deus, tem ídolos; quem não tem fé, tem superstição” (Pe. Jean Batista E. Lacordaire, O.P.). Quem não tem Deus, tem ídolos, isto é, acredita em coisas, e quem não tem fé, cai nas crendices e superstições.
Basta que nos sintamos amados e protegidos por Deus que a FÉ (Segundo o CIC; “é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria Verdade. Pela fé o homem entrega-se a Deus livremente”, Segundo Romanos 10,17, a fé vem pelo aprendizado da Palavra de Deus.) nos defenderá e libertará de toda e qualquer superstição ou falsa crendice. Não tenha medo, Você é uma maravilha de Deus, fique na paz!
OS CATÓLICOS ADORAM IMAGENS?
Segundo antiqüíssima tradição da Igreja, as imagens do Senhor, da Virgem Maria e dos santos são legitimamente apresentadas à veneração dos fiéis nos edifícios sagrados.
Cristo assumiu um verdadeiro corpo humano, por meio do qual Deus invisível se tornou visível. Por essa razão, Cristo pode ser representado e venerado nas imagens. O que Deus no A.T. proíbe, é fazer imagens para serem adoradas como deuses, em substituição ao Deus único (cf. Ex 20,4). Mas não proíbe fazer outras imagens (cf. Ex 25,18-20; Num 21,8-9). A bíblia mesma diz que Deus fez o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gn1, 26-27)
A imagem de Cristo é o ícone por excelência. As outras que representam os santos ou Nossa Senhora, significam Cristo, que nelas é glorificado. Numa época das imagens, o uso das imagens cristãs pode ser uma grande contribuição para a evangelização. Mas é claro que o católico não adora a imagem; venera aquele que é representado pela imagem, mas adora somente Deus.
Nas igrejas deve-se ter alguns cuidados ao utilizar as imagens como, por exemplo, não ter um número demasiado, a disposição se faça na devida ordem, a fim de não desviar a atenção da própria celebração, não haja mais de uma só imagem do mesmo santo. De modo geral na ornamentação e disposição da Igreja, quanto às imagens, é importante favorecer a piedade de todo povo.
O ano de 2012 é ANO B (São Marcos) e as datas das festas móveis são as seguintes:
Epifania do Senhor – 8 de janeiro
Batismo do Senhor – 9 de janeiro
Quarta-feira de Cinzas – 22 de fevereiro
Páscoa da Ressurreição – 8 de abril
Ascensão do Senhor – 20 de maio
Pentecostes – 27 de maio
Santíssima Trindade – 03 de junho
SS. Corpo e Sangue de Cristo – 07 de junho
Sagrado Coração de Jesus – 15 de junho
São Pedro e São Paulo – 01 de julho
Assunção de Nossa Senhora – 19 de agosto
Solenidade de Cristo-Rei – 25 de novembro
1º Domingo do Advento – 02 de dezembro
Sol Invictus
Consta que o Imperador Aureliano, que cultuava o deus Sol, introduziu a festa do “Sol invictus” (=sol invicto), a ser celebrada no dia 25 de dezembro, dia do (re)nascimento do Sol depois do solstício do inverno (no hemisfério norte). No calendário civil romano, esta data era indicada como o dia de “Natalis Solis invicti”. Quando o cristianismo cresceu e se tornou hegemônico no Império Romano,deu-se a substituição do dia do nascimento do deus Sol para o dia do nascimento de Jesus, que se auto-apresenta como “luz” (Jo 8,12) e é saudado como sol que nasce do alto (Lc 1,78), na linha de Malaquias 3, 20. Esta operação de sobreposição/ substituição deu-se em Roma no início do século IV e é atestada pela primeira vez na Depositio Martyrum, em torno de 336. Nesta obra, o nascimento de Jesus e , “trinta” anos depois, talvez as bodas de Caná teriam se dado no dia 25 de dezembro.