A primeira formação litúrgica/ catequética começa nos braços dos pais, quando, aos domingos, se vai à igreja e se reúne com a comunidade para celebrar. A criança deixa o ambiente pequeno da casa familial para entrar no ambiente maior da família de Deus. Um grupo de pessoas acolhe a família às portas da igreja. Faz-se a genuflexão ou, ao menos, uma inclinação reverenciando o dono da casa. Procura-se um lugar para sentar. Cores, gestos, palavras, cânticos, aromas, movimentos, tudo vai envolvendo os presentes. A criança vê, ouve, sente, liga-se ou desliga-se do que vai acontecendo à sua volta. Com tudo isso, vai dando os primeiros passos de sua participação e da sua formação litúrgica. Por isso, é aconselhável que os pais levem seus filhos e filhas ainda pequeninos a igreja. Assim os levam à casa dos avós, ao posto de saúde, a um parque, ao supermercado. Vão dar trabalho, podem fazer barulho, chegam, às vezes, a incomodar? Evidente que sim. Mas é a vida. Sem incômodo, não há vida, crescimento, humanização, educação. Separar as crianças dos pais para não perturbar a liturgia e não incomodar o presidente da celebração ou os participantes? Pode ser uma opção, mas será que vale a pena? Igrejas sem criança hoje podem ser igrejas sem gente amanhã.
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